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Pinus patula é uma espécie facilmente identificada pelas acículas verde-pálidas, finas e pendentes, casca grossa, acinzentada e fissurada na base e casca fina marron-avermelhada e desprendendo-se em escamas na parte superior. Nas árvores maduras, a casca é espessa, com fissuras verticais profundas na parte baixa do tronco. Na parte mediana e superior, a casca é fina, escamosa e de cor vermelha amarelada. Os cones são sésseis, extremamente persistentes, seródios, cônicos, ligeiramente curvos, com 7 cm a 10 cm de comprimento, de cor marrom ou marrom amarelada e lustrosos. Suas sementes são pequenas (aproximadamente 5 mm de comprimento, com asas marrom pálidas de 17 mm de comprimento), podendo conter aproximadamente até 115.000/kg. Sua madeira tem grande utilidade para processamento mecânico e na fabricação de papel e celulose. Na Serra da Mantiqueira, no Sudeste de Minas Gerais e Nordeste do estado de São Paulo, bem como no oeste de Santa Catarina e na Região das Serras do Rio Grande do Sul, esta espécie apresenta produtividade de madeira mais alta do que P. taeda.Apesar de ocorrer, naturalmente, em região sujeita a baixas temperaturas, uma das limitações para o seu plantio, no Brasil, são as geadas severas, principalmente na fase de mudas, por causa dos invernos chuvosos. Pinus patula ocorre no México, em regiões com altitudes entre 1.500 m a 3.100 m, ao longo da Sierra Madre oriental, e apresenta o melhor desenvolvimento em solos úmidos e bem drenados, em locais com precipitação média anual entre 1.000 mm e 1.500 mm. No Brasil, o melhor desenvolvimento de P. patula se observa em regiões de grande altitude (900 m ou mais) como na Serra da Mantiqueira, no Nordeste do estado de São Paulo e Sudeste de Minas Gerais, Sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e Nordeste do Rio Grande do Sul. O excesso de chuvas no inverno torna as plantas vulneráveis à geada, especialmente na fase de mudas, e ao ataque de fungos nas acículas e em ferimentos na casca.Em ambientes de baixa altitude e com temperaturas mais elevadas do que nessas regiões, esta espécie tende a produzir árvores de baixa qualidade, com grande número de ramos grossos e persistentes, além de baixo crescimento em altura. Nesses ambientes, esta espécie é altamente vulnerável ao ataque de lagartas do gênero Glena (ordem Lepidoptera) que, em surtos, podem devorar, totalmente, as acículas. Outro problema, nesses locais, é a maior vulnerabilidade ao ataque de fungos nos brotos terminais e em ferimentos na casca, prejudicando, totalmente, o desenvolvimento das árvores. Fonte: Embrapa Florestas
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